“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.” (Florence Nightingale)

terça-feira, 15 de maio de 2012

CONVITE: VIOLAÇÃO DE DIERITOS

SEXTA-FEIRA AS 08:00 HORAS, ABRA SUA BOCA E NÃO SE CALE, PARTICIPE DA CAMINHADA DO COMBATE AO ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE E LANÇAMENTO DO PROGRAMA AÇÃO E PROTEÇÃO... A CAMINHADA SAIRÁ DO ESPELHO D'AGUA, SENTIDO PRAÇA DA REPUBLICA... 

AGUARDO VOCÊS!!!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

SAIBA MAIS: CÂNCER DE INTESTINO

CÂNCER DE INTESTINO


     Com o aumento da expectativa de vida do povo brasileiro, as neoplasias vêm ganhando cada vez maior importância no perfil de mortalidade do país, ocupando o segundo lugar como causa de óbito e configurando-se como um problema de saúde pública. Neste contexto, o câncer do cólon e reto, doravante chamado nesta publicação de câncer do intestino, encontra-se entre os dez primeiros tipos de câncer mais incidentes no Brasil, tanto no sexo masculino como no feminino. 

     No entanto, muitas dessas mortes poderiam ser evitadas. Ao observarmos a história natural do câncer do intestino, verificamos que esta propicia condições ideais à sua prevenção e detecção precoce, uma vez que na maioria das vezes evoluem a partir de lesões benignas, os pólipos adenomatosos, após um período de 10 a 15 anos. 

     O intestino grosso é a sede mais frequente de neoplasias primárias no corpo humano. Estas podem ter caráter benigno, os adenomas ou maligno, os carcinomas (adenocarcinomas). Os adenocarcinomas representam a quase totalidade dos cânceres colorretais. Há múltiplos fatores envolvidos no seu aparecimento, entre eles os fatores genéticos (hereditários ou adquiridos). Acredita-se que agentes cancerígenos (físicos, químicos e biológicos), principalmente ambientais e dietéticos, provoquem mutações genéticas específicas no ácido desoxirribonucléico (ADN) nuclear das células do epitélio intestinal, produzindo mutações, fraturas cromossômicas e outras alterações do material genético. 

     As alterações celulares que resultam da exposição da mucosa intestinal aos agentes cancerígenos inicialmente se manifestam por lesões inflamatórias inespecíficas. Se esta agressão é intensa e prolongada, levará ao desenvolvimento de displasias. Estas podem evoluir desde um grau leve até intenso e, finalmente, para o carcinoma in situ.


ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTORIO



   O trato digestivo inicia-se na boca, compreendendo o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e terminando no ânus. 

     O intestino delgado, responsável pela maior parte da digestão e absorção dos alimentos, ocupa o maior volume da cavidade abdominal, sendo preso a um envoltório chamado mesentério, por onde passam artérias, veias e vasos linfáticos. É dividido em três segmentos sendo que o primeiro, chamado duodeno, é fixo. A partir daí, torna-se solto, partindo da parte superior esquerda (jejuno) até a parte inferior direita da cavidade abdominal (íleo). O íleo termina no intestino grosso formando uma estrutura chamada de válvula ileocecal. A junção ileocecal situa-se na porção inferior lateral direita do abdome. 

     O intestino grosso, cuja principal função é a absorção de água e eletrólitos, possui cerca de 1,5m de comprimento, apresentando-se fixo na sua quase totalidade e emoldurando o intestino delgado. É formado pelo cólon, que é situado no abdome, e pelo reto e ânus, localizados na pelve e períneo. 

     O cólon é dividido em segmentos segundo suas características. Sua porção inicial, a mais dilatada, é chamada de ceco e é onde se encontra o apêndice vermiforme. Subindo junto à parede abdominal direita, em direção ao fígado, encontra-se o segmento chamado de cólon ascendente. Depois o intestino grosso atravessa o abdome até a parede abdominal esquerda, junto ao baço, com o nome de cólon transverso. A partir daí, desce até a parte inferior esquerda, sendo chamado de cólon descendente. As junções entre o cólon ascendente e transverso e entre este e o descendente são chamadas de flexuras hepática e esplênica, respectivamente. Após o cólon descendente, o intestino grosso torna-se solto e em forma de “S”, recebendo o nome de sigmoide. 

     Os últimos 15 cm do trato digestivo, logo após o sigmoide, são chamados de reto, sendo subdividido em três partes: o reto superior, médio e inferior. A porção distal do reto é afunilada e conhecida como ânus, sendo a linha de transição designada de linha pectínea. É envolvido por um sistema muscular esfincteriano que tem como principal função a continência de gases e fezes.

Fatores de risco

  • Idade superior a 60 anos
  • Parentes de primeiro grau com câncer do intestino
  • Síndromes genéticas (PAF e HNPCC)
  • Doença inflamatória crônica do intestino (colite ulcerativa ou doença de Crohn)
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas e gordura animal
  • Tabagismo
  • Obesidade
Fatores de proteção

  • Legumes, verduras e frutas.
  • Carotenóides e fibras
  • Atividade física


sexta-feira, 4 de maio de 2012

SAIBA MAIS: Comportamento de Risco/ Sobrevida do Individuo Portador/ Sobrevida do Vírus ao Meio Externo




O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?

Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?

Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).

Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?

O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

SAIBA MAIS: TEP


tromboembolismo pulmonar (TEP)


O tromboembolismo pulmonar (TEP) consiste na obs­trução das artérias pulmonares ou um de seus ramos por trombo, na maioria das vezes, formado no sistema venoso profundo que se desprende e, atravessando as cavidades di­reitas do coração, alcança a circulação pulmonar.
O TEP agudo está associado a alta morbidade e mor­talidade, particularmente no período intra-hospitalar. Alguns registros indicam que a mortalidade hospitalar, para pacientes com TEP maciço, ultrapassa 30%. O principal mecanismo que leva ao óbito é a disfunção do ventrículo direito (VD), e a sobrevivência dos pacientes depende da rápida recanalização da artéria pulmonar e da redução da resistência ao fluxo de ejeção do VD.
Pacientes com embolia pulmonar (EP) maciça, ins­tabilidade hemodinâmica e disfunção do VD apresen­tam o pior prognóstico, tendo indicação para o uso de trombolíticos.
Quando trombolíticos não podem ser usados, a tromboembolectomia cirúrgica representa uma téc­nica de reperfusão alternativa. Os procedimentos percutâneos oferecem uma opção adicional de terapêu­tica aos que têm contraindicação à trombólise, além de uma alternativa à cirurgia.
O tromboembolismo pulmonar (TEP) é matéria de interesse de todas as especialidades médicas. De quadro clínico variável, vai desde quadros completamente assintomáticos, nos quais o diagnóstico é feito incidentalmente, até situações em que êmbolos maciços levam o paciente rapidamente à morte. No Brasil não há dados concretos sobre a sua real incidência, mas nos EUA e na Europa estima-se que 200.000 a 300.000 pessoas morram todos os anos com TEP, não sendo raras as situações onde o diagnóstico é feito apenas na necropsia.
Sua fisiopatologia está intrinsecamente ligada à da trombose venosa profunda (TVP), pois aproximadamente 79% dos pacientes com TEP têm evidência de TVP nos membros inferiores e 50% dos pacientes com TVP apresentam embolização pulmonar. Sendo assim, os fenômenos tromboembólicos (TVP+TEP) compartilham os mesmos fatores de risco. O último Guideline da European Society of Cardiology (ESC) de 2008 traz uma interessante divisão destes fatores, separando-os de acordo com o grau de predisposição de risco e com o fato de estarem relacionados à situação clínica ou ao paciente propriamente dito.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

SAIBA MAIS: SÍNDROME DA PERNA QUE NÃO DÁ SOSSEGO

SÍNDROME DA PERNA QUE NÃO DÁ SOSSEGO

Muitos sofrem dessa síndrome neurológica sem se dar conta. Você deve suspeitar dela, quando apresentar: alterações de sensibilidade e desconforto nos membros inferiores que pioram com a inatividade, melhoram com o movimento, agravam-se à noite e provocam hiperatividade motora.
Os portadores geralmente descrevem essas sensações de desconforto nas pernas como “espécie de cãibras, queimação, prurido, garras que apertam” ou “formigas que andam sob a pele”. Embora os sintomas surjam quase sempre nas pernas, alguns podem apresentá-los nos braços ou no tronco.
Os pacientes se queixam de que eles estão associados à agitação motora e urgência em movimentar o membro acometido. Essa urgência os obriga a andar, massagear o local, fazer alongamento ou simplesmente ficar em pé. Como uma das características da síndrome é manifestar-se no período das 22h às 4h da madrugada, o sono fica prejudicado.
Apesar da necessidade de movimentar-se estar sujeita a controle voluntário, a supressão dessa atividade provoca piora da sintomatologia, irritação e agitação motora. Por isso, muitos pacientes não conseguem ir ao cinema, participar de uma reunião prolongada, viajar de automóvel ou avião, nem dormir em paz.
Não há exames laboratoriais capazes de diagnosticar a doença. O diagnóstico é feito com base em seis critérios:
1) Sensação desagradável nas pernas à noite ou dificuldade de iniciar o sono;
2) Sensações semelhantes à das cãibras ou formigamentos na “batata das pernas”, frequentemente associadas a dores no local;
3) O desconforto melhora com a movimentação;
4) O exame polissonográfico mostra movimentação das pernas durante o sono;
5) Ausência de quadros clínicos ou desordens mentais capazes de justificar o problema;
6) Outras desordens do sono podem estar presentes, mas não explicam os sintomas.
São considerados critérios mínimos para o diagnóstico os itens 1+2+3.
A síndrome não deve ser confundida com outra desordem conhecida como “movimentos periódicos das extremidades”, caracterizada por movimentos involuntários nas extremidades que surgem durante a noite, principalmente nos primeiros minutos de sono ou ao despertar, dos quais o paciente não costuma ter consciência, mas que são percebidos por quem está junto.
É difícil estimar o número de pessoas afetadas, porque muitos dos portadores da síndrome não procuram assistência, mesmo quando os sintomas de agitação noturna atrapalham o repouso. Estudos recentes, no entanto, mostram que a prevalência da síndrome aumenta com a idade, e que atinge em graus variáveis de intensidade cerca de 10% da população.
O mecanismo patogênico é mal conhecido. Parece envolver alterações ainda mal caracterizadas na medula espinal. Obesidade, fumo, uso de antidepressivos e vida sedentária talvez estejam implicados. A prevalência aumenta em doenças como insuficiência renal crônica, diabetes, deficiência de ácido fólico ou de ferro e na gravidez. Homens e mulheres são igualmente afetados.
O tratamento envolve medicamentos e medidas gerais (consulte o site www.rls.org). Os mais utilizados são os anticonvulsivantes, opioides, benzodiazepínicos e algumas das drogas empregadas na doença de Parkinson.
Nos casos em que a síndrome está associada ao uso de antidepressivos ou de outras medicações, como bloqueadores de cálcio ou metoclopramida (Plasil e outros), essas drogas devem ser suspensas, quando possível. Se houver deficiência de ácido fólico ou de ferro, sua correção pode melhorar o quadro.
Dados limitados sugerem que medidas como massagem, uso de cafeína, banhos quentes, evitar álcool, parar de fumar, praticar exercícios moderados e submeter-se a terapias comportamentais podem aliviar os sintomas.