“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.” (Florence Nightingale)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

NOTICIAS: PESQUISADORA BRASILEIRA PODE TER DESCOBERTO VACINA CONTRA O CÂNCER

“TRYPANOSOMA CRUZI” PROTOZOÁRIO DA DOENÇA DE CHAGAS PODE SER A CHAVE PARA A CURA DO CÂNCER


O Trypanosoma cruzi, protozoário que causa a doença de Chagas, pode ser a chave para a criação de uma vacina contra o câncer, segundo um estudo publicado por uma cientista brasileira na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (21). O trabalho é fruto da pesquisa de doutorado de Caroline Junqueira na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para entender como pode existir uma vacina contra o câncer, é preciso compreender primeiro como o corpo tenta se defender da doença. As células cancerosas produzem uma proteína chamada "antígeno tumoral", que as demais células não produzem. Quando o sistema de defesa do corpo percebe a presença dessa proteína, gera uma resposta direcionada contra ela.
“Um dos aspectos mais difíceis do combate ao câncer é induzir no sistema imunológico uma resposta eficiente e duradoura”, conta Ricardo Gazzinelli, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas. Foi ele o professor que orientou a pesquisa de Caroline Junqueira na UFMG.
As características do Trypanosoma cruzi levaram à sua adoção na pesquisa. “O que a gente sabe é que o T. cruzi produz uma resposta imune muito forte”, diz o pesquisador. “O tipo de resposta que ele induz é exatamente o mesmo que induz tumores”.
A equipe conseguiu desenvolver uma cepa – subtipo – bem mais fraca do protozoário, que não chega a provocar doença nem infecção, mas que induz uma resposta do corpo. Além disso, os cientistas promoveram uma alteração genética no T. cruzi.
Eles colocaram no protozoário o gene responsável pela produção de um antígeno tumoral chamado NY-ESO-1. Assim, o T. cruzitransgênico gera uma memória no sistema imunológico, que passa a destruir tumores rapidamente.
A técnica funciona não só na teoria, mas também nos testes com camundongos. Os animais que receberam a vacina ficaram protegidos contra o melanoma, um tipo de tumor de pele.
“Nós acreditamos que pode funcionar com outros tipos de tumores”, afirma Gazzinelli.
Diferentes tumores produzem diferentes tipos de antígenos. Segundo o pesquisador, uma vacina polivalente que inclua cinco antígenos deve proteger contra cerca de 90% dos cânceres.
“Isso pode dar uma luz de como se deve desenvolver uma vacina para o câncer”, conclui Gazzinelli, com a cautela que toda descoberta merece. “Se vai ou não passar para os testes em humanos ainda precisa ser discutido”.

POR: Tadeu MeniconiDo G1, em São Paulo

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SAIBA MAIS: Alcool e Cigarro, A Combinação Perfeita

relação do fumo e da bebida alcoólica


A nicotina é metabolizada (decomposta) no fígado e, em pequeno grau, nos próprios pulmões. A excreção da droga e de seus metabólitos (subprodutos resultantes da sua degradação) é feita pelos rins. A velocidade de eliminação pelos rins varia de acordo com a acidez ou alcalinidade da urina. Quanto mais ácida a urina, mais rapidamente a droga é excretada.
É por esse motivo que as pessoas fumam sem parar quando tomam bebidas alcoólicas: o álcool torna a urina mais ácida, aumentando a velocidade de excreção da nicotina. Para manter a concentração da droga no sangue exigida pelos neurônios dependentes, é preciso aumentar o número de cigarros consumidos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SAIBA MAIS: TABAGISMO

TABAGISMO

A presença de cerca de 4.720 substâncias presentes na fumaça dos derivados do tabaco, faz com que o tabagismo seja responsável por aproximadamente 50 doenças Muitos estudos desenvolvidos até o momento evidenciam que o consumo de derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes.
          Está comprovado que o tabagismo é responsável por:    

• 200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora); 
• 25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio;    
• 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;      
• 85% das mortes causadas por bronquite crônica e enfisema pulmonar (doença pulmonar obstrutiva crônica);           
• 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);  
• 25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).     
• 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia);

As mais recentes estimativas mundiais sobre câncer, divulgadas pelo GLOBOCAN 2008 , apontam 12,7 milhões de casos novos e 7,6 milhões de óbitos por câncer no mundo. O tipo com maior mortalidade foi o câncer de pulmão (1,3 milhão de mortes).  
No Brasil, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais letal e também uma das principais causas de morte no país. Nas estimativas para o ano de 2010, válidas também para o ano de 2011, são esperados 28 mil novos casos de câncer de pulmão , sendo 18mil homens e 10 mil mulheres Ao final do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitável.
O consumo de tabaco é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão.          
Em geral, as taxas de incidência em um determinado país refletem seu consumo de cigarros. (Estimativa/2010 – Incidência de Câncer no Brasil – Inca – Ministério da Saúde).      

Outras doenças relacionadas ao tabagismo:         

• hipertensão arterial;
• aneurismas arteriais;          
• úlcera do aparelho digestivo;         
• infecções respiratórias;      
• trombose vascular; 
• osteoporose;
• catarata;      
• impotência sexual no homem;       
• infertilidade na mulher;       
• menopausa precoce;          
• complicações na gravidez;
Porém, ao parar de fumar, o risco de ter essas doenças vai diminuindo gradativamente e o organismo do ex-fumante vai se restabelecendo.

Por que as pessoas fumam?

Vários são os fatores que levam as pessoas a experimentar o cigarro ou outros derivados do tabaco. A maioria delas é influenciada principalmente pela publicidade maciça do cigarro nos meios de comunicação de massa que, apesar da lei de restrição à propaganda de produtos derivados do tabaco sancionada em dezembro de 2000, ainda tem forte influência no comportamento tanto dos jovens como dos adultos. Além disso, pais, professores, ídolos e amigos também exercem uma grande influência.
Pesquisas entre adolescentes no Brasil mostram que os principais fatores que favorecem o tabagismo entre os jovens são a curiosidade pelo produto, a imitação do comportamento do adulto, a necessidade de auto-afirmação e o encorajamento proporcionado pela propaganda. Noventa por cento dos fumantes iniciaram seu consumo antes dos 19 anos de idade, faixa em que o indivíduo ainda se encontra na fase de construção de sua personalidade.
A publicidade veiculada pelas indústrias soube aliar as demandas sociais e as fantasias dos diferentes grupos (adolescentes, mulheres, faixas economicamente mais pobres etc.) ao uso do cigarro. A manipulação psicológica embutida na publicidade de cigarros procura criar a impressão, principalmente entre os jovens, de que o tabagismo é muito mais comum e socialmente aceito do que é na realidade. Para isso, utiliza a imagem de ídolos e modelos de comportamento de determinado público-alvo, portando cigarros ou fumando-os, ou seja, uma forma indireta de publicidade. A publicidade direta era feita por anúncios atraentes e bem produzidos, mas foi proibida no Brasil. Com a Lei 10.167, que restringe a propaganda de cigarro e de produtos derivados do tabaco, esse panorama tende a mudar a médio e longo prazo.
Os resultados das medidas de restrição à publicidade no controle do tabagismo em vários países mostram que este é um instrumento legítimo e necessário para a redução do consumo.

Conheça o cigarro por dentro

A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; que constitui-se de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.
O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato.
O monóxido de carbono (CO) tem afinidade com a hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo. A ligação do CO com a hemoglobina forma o composto chamado carboxihemoglobina, que dificulta a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose.
A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa. Além disso, a nicotina aumenta a liberação de catecolaminas, causando vasoconstricção, acelerando a freqüência cardíaca, causando hipertensão arterial e provocando uma maior adesividade plaquetária. A nicotina juntamente com o monóxido de carbono, provoca diversas doenças cardiovasculares. Além disso, estimula no aparelho gastrointestinal a produção de ácido clorídrico, o que pode causar úlcera gástrica. Também desencadeia a liberação de substâncias quimiotáxicas no pulmão, que estimulará um processo que irá destruir a elastina, provocando o enfisema pulmonar.

Cigarros de baixos teores

O modo de fumar é determinado pela necessidade do fumante de consumir nicotina (que lhe traz a sensação de satisfação). Ao fumar cigarros com baixos teores, o fumante passa a utilizar alguns artifícios para alcançar tal sensação. Assim, para obter uma quantidade de nicotina que satisfaça a sua dependência, dá tragadas mais profundas, aumenta o número de tragadas por cigarro e o número de cigarros fumados ou bloqueia os orifícios de ventilação dos filtros. Como resultado, aumenta a concentração de fumaça inalada durante a tragada.           
Esses artifícios de compensação são conhecidos e têm sido extensivamente documentados na literatura científica, sendo bem conhecidos da indústria do tabaco há mais de 20 anos. Testes demonstram que, em "condições de fumo realísticas", existe uma diferença muito pequena entre os cigarros denominados "light" e os comuns. Na verdade, eles podem até produzir quantidades maiores de alcatrão, nicotina e monóxido que os cigarros tradicionais testados.
Por mais que a indústria do fumo afirme que realiza pesquisas visando ao desenvolvimento de produtos alternativos, na verdade, esses estudos procuram desenvolver produtos e formas de que reduzam o teor de determinadas substâncias, como o alcatrão, por exemplo, mas sempre mantendo a nicotina, que é a substância que causa a dependência.
Em março de 2001, o Ministério da Saúde regulamentou uma medida (Resolução da Anvisa nº 46) proibindo o uso dos termos classes, ultra baixos teores, baixos teores, suave, light, soft, leve, teores moderados, altos teores, e outros que possam induzir o consumidor a uma interpretação equivocada no uso de derivados do tabaco.

SAIBA MAIS: Flatos - Flatulência - Pum - Peido - Arroto – Eructação


GASES

Sinônimos e Nomes Populares
Flatos - Flatulência - Pum - Peido - Arroto – Eructação

Os gases intestinais têm sua origem em duas fontes principais:
 
  • Primeiro: eles são formados normalmente e resultam da fermentação de restos alimentares no interior dos intestinos.
  • Segundo: uma grande parte de ar é engolido, tanto pela deglutição da saliva como pelos hábitos alimentares das pessoas.

Os restos alimentares, por ação de bactérias intestinais, sofrem uma degradação, principalmente, no intestino grosso, o que resulta na produção de, aproximadamente, três litros de gases por dia.
Todo este gás é eliminado pelo ânus, sob a forma de flatos, ou "pum", ou "peidos". Se houver uma obstrução intestinal, estes gases passarão a ser eliminados pela boca.
Alguns alimentos são bem conhecidos por aumentarem a produção de gases, como, por exemplo, feijões, lentilhas, ervilhas e certas verduras. Existem características individuais fazendo com que alguns alimentos sejam, particularmente, produtores de gás para algumas pessoas.
Os três litros aproximados de gases intestinais produzidos, normalmente, resultam, em média, na eliminação de 17 flatos diariamente. Uma boa parte destas eliminações acontece durante as evacuações.
O volume de gases deglutidos, em decorrência de certos hábitos, varia muito, fazendo com que o volume total de gases eliminados aumente consideravelmente. Ao falarmos, formamos saliva na boca; esta é espumosa e, ao ser deglutida, leva consigo um grande volume de ar. Certas profissões, das quais se exige falar muito, como professores, locutores e outros, que falam muito por hábitos próprios, são particularmente propensos a "sofrerem" de flatulência. O ar deglutido vai ser eliminado, tanto através de eructações (arrotos) ou como flatos, assim sendo, aumentará o número de eliminações diárias para bem mais do que as 17 vezes rotineiras.
O hábito de deglutir líquidos muito quentes faz com que as pessoas sorvam os líquidos como sopas, chás ou café. O sorver também implica na deglutição de grandes volumes do ar aspirado junto com as bebidas quentes e que tem por função esfriá-las, tornando possível a deglutição sem queimar a boca ou o esôfago. O chimarrão pode ser incluído neste rol.
O segundo fator que implica no aumento da eliminação de gases resulta do hábito de tomar bebidas gasosas, como cerveja, chopp, refrigerantes, águas minerais com gás, etc. Estas bebidas, uma vez entrando em contato com os sucos gástricos, liberam grande quantidade de gás carbônico, que deve ser eliminado, assim como o ar deglutido, com a saliva.
Para reduzir o volume de gases a serem eliminados devem-se corrigir os hábitos que aumentem a sua produção ou ingestão.
Os medicamentos, conhecidos como antifiséticos, são detergentes que tornam os líquidos digestivos menos viscosos e, por isso, menos propensos a formarem bolhas. Milhares de pequenas bolhas, ainda que contendo o mesmo volume de um gás, ocupam um espaço muito maior do que se este mesmo volume estiver contido numa bolha única. Estes medicamentos não reduzem a quantidade de gases, só reduzem o volume enquanto o gás estiver contido em bolhas pequenas. Esta ação dos medicamentos pode aliviar a chamada distensão abdominal, mas não reduz a eliminação de flatos. Todos sabemos que os flatos, ao chegarem no final dos intestinos, ao serem eliminados, não costumam ser espumosos. O odor - cheiro - é outra questão relacionada com os gases. Alguns alimentos, sabidamente, produzem gases malcheirosos. Aí também existem as variações de pessoa para pessoa. Alimentos que costumeiramente produzem gases de mau cheiro são conseqüência da ingestão de certas comidas, como ovos, rabanetes e certas conservas, ricos em enxofre.
Os romanos, que para tudo tinham os seus deuses, para os flatos tinham até dois, o Perfidus e o Flatus, destes, originando-se a designação para gases mais aceita, menos chula. Para os romanos, os pérfidos seriam os silenciosos e malcheirosos; já os flatos seriam os inodoros e ruidosos. Como comentário paralelo, o ruído produzido pela eliminação de flatos decorre da força com que os gases são eliminados.
As pessoas quando dormem não costumam eliminar gases ruidosamente, assim como não evacuam dormindo. Se alguém eliminar gases ruidosos no leito, é porque está acordado. Todos sabemos que, pela manhã, ao despertar, os gases costumam "acordar" com o seu dono. Pessoas doentes e crianças, mesmo dormindo, podem eliminar gases, bem como outras coisas mais. Por convenções sociais nas culturas ocidentais, a eliminação de gases é uma manifestação de má educação, embora seja uma manifestação orgânica perfeitamente natural. No fundo, é exigir das pessoas uma conduta social masoquista: primeiro, dizem ser inadequado ficar cuspindo por aí, e por isso os gases são deglutidos com a saliva. Depois, afirmam que é de péssimo mau gosto eliminá-los em público. Resumindo: mandam que se ponham os gases para dentro e depois recomendam que sejam retidos quando na companhia de alguém. Como nem sempre estamos sós, podem ser criadas situações constrangedoras.
A retenção de gases pode ter conseqüências graves para pessoas que tenham divertículos de intestino grosso, o que é comum. Com o avançar da idade, os divertículos vão aumentando em tamanho e número e, praticamente, todas as pessoas acima de cinqüenta anos os têm. Os divertículos intestinais, pelo aumento da pressão no interior dos intestinos, decorrente da não eliminação de flatos, podem se romper - sendo a causa de peritonites, e mesmo de mortes, quando não tratadas a tempo. Uma maneira muito eficiente de eliminar os gases intestinais que perturbam a vida das pessoas é a de se colocar em posição genupeitoral (posição de joelhos, com o corpo dobrado para a frente sobre as coxas e o peito aproximado dos joelhos). Ajoelhar e manter o ânus numa posição acima da cabeça, isso facilita a eliminação de gases. Recomenda-se que esta medida seja executada na solidão e intimidade do lar.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

IV Semana de Enfermagem da Faculdade Montes Belos

CONSELHEIRA DO COREN GOIÁS PARTICIPA DE SEMANA DA ENFERMAGEM EM MONTES BELOS


A conselheira Marta Valéria Calatayud participou na última sexta-feira, 28 de outubro, da IV Semana de Enfermagem da Faculdade Montes Belos, realizada entre os dias 26 e 28, que teve como tema “Saúde do Homem e Qualidade de Vida”. O objetivo era proporcionar aos participantes uma melhor compreensão sobre a situação atual do homem no contexto da saúde e também da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde Homem criada pelo Ministério da Saúde em 27 de agosto de 2009.
No dia 26 houve uma mesa redonda com profissionais médicos de especialidades diferentes que abordaram o tema proposto de acordo com a realidade vivenciada por cada um em suas áreas de trabalho. No dia 27 houve uma palestra dialogada com o enfermeiro Profº. Ms. Marcos André da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG) sobre a abordagem da enfermagem em saúde do homem e em seguida os acadêmicos do 8º período fizeram apresentação de trabalhos científicos.
No último dia, 28, a proposta era a realização de uma grande confraternização entre os participantes. Entre as atividades do evento foi programado o Concurso de Paródias do curso de Enfermagem, que escolheu as melhores apresentações relacionados ao tema “Saúde do Homem e Qualidade de Vida”. Fez parte do corpo de jurados do concurso a enfª. Marta Valéria Calatayud Carvalho, conselheira do Coren Goiás.
Os participantes receberam exemplares da Revista Enfermagem em Foco, que é produzida pelo Conselho Federal de Enfermagem e contém artigos científicos. A Faculdade está localizada em Montes Belos e o curso de enfermagem é ministrado há seis anos. 



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SAIBA MAIS: Ejaculação Precoce

A ejaculação precoce é o distúrbio sexual mais comum em homens abaixo dos 40 anos.

    A ejaculação precoce é um distúrbio típico de homens jovens, em início de atividade sexual. Quando ocorre ocasionalmente, principalmente com parceiras novas, após longo período de abstinência ou nas primeiras relações sexuais da vida, não é considerado nenhum problema médico.     

* Não existe ejaculação precoce feminina. Este é um distúrbio exclusivamente masculino.

    A ejaculação precoce é considerada um problema quando afeta mais de 50% das relações sexuais de adultos.        

    Não há uma definição muito objetiva do que é ejaculação precoce. Não existe um tempo limite. Alguns casos são óbvios com a ejaculação acontecendo antes mesmo de haver penetração. Em geral, define-se como uma incapacidade de controlar a ejaculação de modo que a relação seja satisfatória para o casal.

    Hoje em dia se considera a ejaculação precoce um distúrbio psicológico e não uma doença orgânica propriamente dita. Não existe nenhum tipo de problema no sistema reprodutivo masculino. Pênis, testículos, próstata e vesículas seminais estão em perfeita ordem.

    A ejaculação precoce pode ser dividia em primária, quando ocorre desde início da vida sexual, ou secundária, quando surge depois de alguns anos de vida sexual normal.

    Normalmente nos casos primários existe algum distúrbio psicológico como ansiedade, sentimento de culpa em relação ao sexo, ou antecedentes de situações traumáticas, como abusos sexuais ou simplesmente ter sido surpreendido por alguém enquanto se masturbava.        

    Nos casos secundários, a ejaculação precoce pode ocorrer por um sentimento de inferioridade do homem em relação a mulher. Algo como ela é "muita areia para o meu caminhão". Novas parceiras depois de relacionamento longos podem levar a um sentimento de obrigação de ser efetivo. Pode também começar após um episódio isolado de impotência sexual que leva a uma quadro de ansiedade nas próximas relações. Cobranças da mulher em relação ao desempenho sexual masculino ou simplesmente o fato da nova parceira demorar mais tempo do que a anterior para atingir o orgasmo também podem ser a causa.        

    Como se pode ver, são todos problemas de fundo psicológico. O fato é que um episódio isolado de ejaculação precoce pode causar um estresse e uma frustração tão grande que este passa a ser o próprio fator desencadeante.

    Na verdade existem relatos de que a ejaculação precoce pode ser causada por alterações hormonais ou dos nervos que transportam os sinais dos órgãos sexuais ao cérebro. Porém, nenhuma causa objetiva foi identificada até o momento.

Tratamento da ejaculação precoce

O tratamento da ejaculação precoce pode ser feitos em 3 linhas:  

1.) Controle da ejaculação           

    Algumas técnicas ajudam no prolongamento do ato sexual, como pausas quando o estímulo começar a ficar muito intenso, pode-se retirar o pênis da vagina e fazer compressão da glande (cabeça do pênis) por alguns segundos. Outra opção é pensar em fatos pouco estimulantes durante o ato sexual, como contas a pagar ou problemas no trabalho, voltando a se concentrar no mesmo após diminuição do estímulo.      

    Outra opção é treinar o controle através da masturbação, realizando pausas para se prolongar ereção e o período sem orgasmo.

    Quando é possível prever uma relação sexual para as próximas horas, algumas pessoas sem problemas para iniciar uma ereção podem se masturbar algum tempo antes de modo que no momento do ato, a excitação não seja tão intensa.          

    Em alguns homens a simples presença da camisinha é suficiente para diminuir a sensibilidade peniana e evitar a ejaculação precoce. 

2.) Apoio psicológico         

    Alguns casos de ansiedade intensa ou problemas psicológicos podem precisar de ajuda profissional.           

3.) Medicamentos   

    Existem algumas opções, como cremes anestésicos ou camisinhas com produtos que diminuem a sensibilidade do pênis.     
    Em alguns caso antidepressivos como Sertralina, Dapoxetina, Fluoxetina ou Paroxetina ajudam no tratamento da ejaculação precoce.        

Nunca se auto-medique, pois a indicação errada da droga pode inclusive piorar o quadro.