“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.” (Florence Nightingale)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Você Sabia? Algumas Drogas Podem Cortar o Enfeito dos Anticoncepcionais


Anticoncepcionais x antibióticos, anticoncepcionais x álcool, anticoncepcionais x anticonvulsivantes, anticoncepcionais x anti-hipertensivos


   Muito se fala de drogas que podem cortar os efeitos de anticoncepcionais, porem muito pouco se prova com embasamento cientifico, mas alguns artigos trazem algumas publicações sobre o assunto.

   Tem mais de 60 tipos de anticoncepcionais no mercado, os mais famosos são: Diane®, Yasmin®, YAS®, Triquilar® , Femiane®, Gynera® e Minulet®. Lembrado que cada organismo pode receber essa interação medicamentosa diferente e lembrando também que alguns anticoncepcionais pode ter sua composição deferente, então é sempre importante perguntar ao ginecologista quais são as principais precauções ao tomar anticoncepcionais.


Então vamos ao que há de comprovado:        

Anticoncepcionais x antibióticos - O grande vilão da associação é a Rifampicina, um antibiótico usado contra tuberculose, hanseníase (lepra) e na profilaxia da meningite. É o antibiótico que comprovadamente reduz a eficácia dos anticoncepcionais. Outras classes como as tetraciclinas, metronidazol e derivados da penicilina como amoxicilina e cefalosporinas também podem diminuir a concentração de estradiol. Esse efeito parece ocorrer apenas em um número reduzido de mulheres, mas como não há como saber de antemão quem será mais afetado, deve-se usar métodos contraceptivos não hormonais durante o seu período de uso.

Em relação aos outros antibióticos não existe nenhuma evidência de interação com repercussão clínica.         

Anticoncepcionais x álcool - O consumo regular de álcool (etanol) causa aumento dos níveis de estradiol, potencializando os efeitos colaterais dos anticoncepcionais como neoplasia de mama. A taxa de metabolização do álcool também fica reduzida em quem toma esses hormônios.

Anticoncepcionais x anticonvulsivantes - Drogas contra epilepsia também agem diminuindo a concentração sanguínea dos anticoncepcionais, principalmente: Fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, primidona, topiramato e oxcarbazepina. Nestes casos deve-se dar preferência a outros métodos contraceptivos         

Anticoncepcionais x anti-hipertensivos - Não existe problemas nesta associação. Pacientes em uso dos inibidores da ECA ou espironolactona apresentam uma taxa um pouco maior de hipercalemia (potássio alto) que pode ser facilmente controlado com acerto da posologia.  

Erva de São João - É um medicamento natural usado para depressão (ainda sem eficácia clínica comprovada) que também diminui a concentração sanguínea dos anticoncepcionais. Várias ervas e chamados medicamentos naturais podem alterar o metabolismo dos contraceptivos hormonais. Como são drogas não estudadas em larga escala, suas interações são pouco conhecidas.     


   É importante salientar que a interação de medicamentos com anticoncepcionais pode não só atrapalhar o efeito da pílula, mas também da própria droga usada para outras doenças. Por exemplo, a associação de Varfarina com contraceptivos orais, diminui a ação anticoagulante da mesma. Um medicamento que pode ter seu efeito exacerbado pelas pílulas são os corticóides. Outra possibilidade é o anticoncepcional aumentar o risco de efeitos colaterais de outras drogas, como por exemplo, elevação do potássio em quem toma captopril®, como já explicado acima na parte de anti-hipertensivos.    
   É importante lembrar que os anticoncepcionais são drogas como qualquer outra, estando sujeitas a sofrer e a exercer influência sempre que associadas a outros medicamentos ou substâncias. O mais seguro é sempre contactar o seu ginecologista antes de iniciar qualquer droga nova      

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