“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.” (Florence Nightingale)

sábado, 30 de julho de 2011

SAIBA MAIS: "O Amor Pode Matar"

Síndrome do Coração Partido


   Considerando que o amor é um tema extremamente presente em nossas vidas e nem sempre tais relacionamentos tem um final feliz como de contos de “Príncipes e Princesas”, o fim de um romance pode fazer sim o coração sofrer e debilitá-lo de tal forma, que pode ser confundida com um ataque cardíaco, podendo evoluir para um. E não há nada de poético nisso. Trata-se da Síndrome do Coração Partido.
   A Síndrome do Coração Partido ou com nome técnico Cardiomiopatia de Takotsubo, continua sendo um mistério para grande parte da comunidade médica em todo o mundo. Os primeiros casos foram detectados por pesquisadores japoneses no início dos anos 1990.
   As manifestações da doença são as de um infarto do miocárdio, chama a atenção nesta síndrome é que a grande maioria, mais de 95% acontece em mulheres de meia idade; as alterações eletrocardiográficas são as de um infarto agudo do miocárdio e as alterações das enzimas do sangue comprovam a lesão do músculo cardíaco.
   O que chama a atenção, o que dá a chave para o diagnóstico, são os estudos hemodinâmicos destes corações. As artérias coronárias costumam ser praticamente normais e a ventriculografia mostra um coração com a ponta dilatada, inativa e o restante do coração continua se contraindo normalmente durante a sístole ventricular. Esta parte, que se contrai de modo normal, e a parte que não sofre a contração sistólica esperada geram a imagem que sugere haver uma parte normal e a outra anormal. É como se uma parte do ventrículo funcionasse normalmente e a outra não, provocando a impressão de coração partido.
   A evolução costuma ser boa, geralmente é de curta duração com a recuperação das alterações, porem se não tratada adequadamente pode evoluir para alguma cardiopatia mais grave.
   Isso quer dizer que a expressão popular “morrer de amor” nunca foi tão real, o que tem despertado o interesse da ciência para explicar casos de infarto e outras complicações cardíacas causadas pelo sofrimento de uma relação amorosa mal acabada ou não correspondida.

Um comentário:

  1. sera que já tenho essa sindrome do coraçaõ partido? Valeu ALEXANDRE; informação valiosa.

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