“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiados, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.” (Florence Nightingale)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

SAIBA MAIS: Depressão

Depressão: Tristeza ou Doença 


   Não deve confundir-se a depressão com estados de tristeza por razões objetivas num momento da vida, nem por crises existenciais produzidas pela necessidade de alguma escolha. É diferente da esquizofrenia e também se deve ater-se quanto a algum quadro orgânico-cerebral como tumores ou lesões neurológicas.

   Segundo a OMS, “A depressão é um transtorno mental comum que se apresenta com humor deprimido, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa ou e concentração, baixa auto-estima, distúrbios do sono ou do apetite, baixa energia, sentimento de incapacidade. Estes problemas podem tornar-se crônicos ou recorrentes e levar a prejuízos substanciais na capacidade de um indivíduo para cuidar de suas responsabilidades cotidianas. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio, uma trágica fatalidade associada com a perda de cerca de 850 000 vidas a cada ano”.
   É uma doença psicológica que não apresenta amostragem em exames convencionais. Pode ocorrer após a perda de algo ou alguém muito valioso. A Auto-Estima pode ser rebaixada devido a um relacionamento não satisfatório ou com insucesso. Uma falência profissional pode também ser motivo de desencadeamento da depressão. Alguma situação que lhe cobre o aumento de responsabilidade, mesmo o nascimento de um filho. Também por Ter que dar conta de alguma doença física debilitante por muito tempo. A depressão na maioria das vezes é desencadeada e instalada após um dos fatos acima citados, (pois na realidade a pessoa que se submete a este sofrimento pode Ter em sua estruturação de personalidade alguns sentimentos inconscientes que não sabe) ou camuflados desde a sua infância, quando pode Ter interpretado mais ou menos afeto (atenção) recebidos de seu cuidador ou pais. Pode ocorrer também em formas instáveis do humor e em mania, ou seja, a pessoa mostra-se super comunicativa, ansiosa, hiperatividade física e sentimento até de grandeza.

   Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.
   A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.




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